domingo, 22 de novembro de 2020

MORTE NO PARAÍSO

 

A tragédia de Stefan Zweig

Alberto Dines

 

A biografia de um biógrafo é um jogo que se faz com espelhos e lentes. A de Stefan Zweig, o famoso escritor austríaco que viu no Brasil o “País do Futuro”, exige outros instrumentos.

Explicar as razões do suicídio em Petrópolis daquele que foi um dos autores internacionais de maior sucesso na primeira metade do século passado requer uma equipa: um repórter diligente, um escritor sensível,  um historiador experimentado, um psicólogo atento e, sobretudo, alguém disposto a oferecer à personagem o manto da compreensão.

Dines lançou em 1981 e 1982 as primeiras edições de Morte no Paraíso, a Tragédia de Stefan Zweig e foi saudado como precursor de uma nova geração de biógrafos.

Não contente, duas décadas depois, oferece uma visão ainda mais ampla, profunda e tocante, “no lugar de uma aguarela, uma água-forte”.

O mundo de ontem transformado em hoje, com a presença do mestre e amigo Sigmund Freud, do guia espiritual Romain Rolland, do protegido Joseph Roth, do parceiro musical Richard Strauss. Ao fundo, a explosiva e fascinante Viena, a incrível ascensão de Adolf Hitler, o horror da Segunda Guerra Mundial, o drama dos refugiados, a insensibilidade de Salazar e o oportunismo de Getúlio Vargas.

Uma biografia que é também uma viagem pelo tempo, mergulho no passado para entender o presente.

Da contracapa


Editado pelo Círculo de Leitores em 2005


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