terça-feira, 29 de dezembro de 2020

GUIA DE HISTÓRIA DA ARTE


Os artistas, as obras, os movimentos do século XIV aos nossos dias

Direção de Sandro Sproccati


Eis um guia para o conhecimento da arte, organizado segundo critérios de fácil consulta, que nos dá uma panorâmica completa da produção artística ocidental, desde o século XIV até aos nossos dias.

A presente obra segue uma planificação que permite múltiplas leituras:

·   histórica - através de uma sucessão rigorosa dos principais eventos;

·    biográfica – pela informação sobre os artistas mais representativos;

·     de aprofundamento crítico – mediante o tratamento monográfico de temas de especial interesse.

 

Da contracapa

 

Publicado pela Editorial Presença em 2009 (6ªedição)


domingo, 27 de dezembro de 2020

CHARLES DARWIN - ESCRITOS ÍNTIMOS




 Charles Darwin

A presente colectânea de textos permite conhecer a personalidade de Darwin nos momentos cruciais da vida deste homem sábio, brando e humorado. Da carta que, nos seus tempos de estudante, envia ao seu pai, para que ele abençoe a sua viagem, até às notas escritas quando se tornou pai de família, o controverso teórico da evolução revela uma perfeita conduta de cavalheiro. Antes do seu casamento, traçou um quadro no qual pesava os prós e os contras da cerimónia. Depois do enlace, Darwin corresponde-se com a sua mulher, que quer salvá-lo dos perigos do ateísmo.

O interesse destes textos não é somente conhecer as várias facetas de Darwin mas também remeter a escrita para uma zona de fronteira, onde a ciência confina com a intimidade. Pois a curiosidade científica de Darwin centra-se nele próprio ou nas pessoas que preza e que o rodeiam na vida quotidiana. Da primeira viagem às observações pacientes e ternas sobre o crescimento dos seus filhos, nestes textos íntimos, o sábio homem da ciência revela-se como ser humano.

Da contracapa

Editado pelas Publicações Europa- América em 2010


O HOMEM DE NEANDERTAL

 


Em busca dos genomas perdidos
A historia de uma moderna descoberta científica


Svante Pääbo


O Homem de Neandertal conta a extraordinária história do geneticista Svante Pääbo na sua tentativa de responder à questão: o que podemos aprender dos genomas dos nossos parentes mais próximos na árvore da evolução?

Começando com o estudo do ADN em múmias egípcias na década de 80 e culminando na sequenciação do genoma do homem de Neandertal em 2010. O Homem de Neandertal descreve os eventos, as intrigas, os falhanços e os triunfos desses anos cientificamente muito ricos pelo prisma de um pioneiro e descobridor no campo do ADN antigo. 

Ficamos a saber que os genes do Neandertal oferecem uma perspectiva única nas vidas dos hominídeos nossos parentes e pode conter a chave para revelar o mistério da sobrevivência do Homo Sapiens enquanto o Homo Neanderthalensis se extinguiu.

As descobertas de Pääbo não apenas redesenharam a nossa árvore genealógica, mas também ajudaram a reescrever os fundamentos da história humana – o início biológico do moderno Homo Sapiens, quer dizer, os antepassados directos de todos os seres humanos que vivem hoje. O leitor ficará a perceber melhor como nos tornámos humanos.

Excerto da obra

«Abrimos a garrafa de champanhe que estava guardada no frigorífico da copa do laboratório. Sabíamos que, se aquilo que estávamos a ver era realmente ADN neandertal, se abria todo um vasto campo de possibilidades. Poderia ser possível, um dia, comparar genes inteiros, ou qualquer gene específico, dos neandertais com os genes correspondentes das pessoas vivas actualmente.

Quando regressei a casa a pé, através da silenciosa e escura Munique (tinha bebido demasiado champanhe para conduzir), ainda me custava a acreditar no que tinha acontecido. Deitei-me, mas não consegui adormecer. Não parava de pensar nos neandertais e no espécime cujo ADN mitocondrial parecíamos ter acabado de identificar.»

 O Autor

O cientista sueco Svante Pääbo, formado na Universidade de Uppsala, é o director do Departamento de Genética no Instituto Max Planck para Antropologia Evolutiva em Leipzig, na Alemanha.

Em 2009, a revista Time nomeou-o para a lista das «Cem pessoas mais influentes do mundo.» Recebeu vários prémios prestigiados, dos quais os mais recentes são o Keio Medical Science Prize (2016), o Prémio Príncipe de Astúrias (2018) e a Medalha Darwin-Wallace (2019).

Da contracapa e das badanas

Publicado pela Gradiva em 2019


quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O PATRIMÓNIO GENÉTICO PORTUGUÊS

 



A história humana preservada nos genes


Luísa Pereira e Filipa M. Ribeiro


Combinando contributos de áreas tão diferentes como a genética, a arqueologia, a antropologia, a história e até a climatologia, este livro oferece uma visão multifacetada de uma memória que deixamos impressa neste mundo: seja pelos genes, pelas viagens, pelas relações interpessoais ou por um pouco de tudo isto. Cada homem, na sua especificidade genética, tem um significado evolutivo. E não se pode compreender a evolução sem compreender a variação.

Fruto de um trabalho de investigação científica rigorosa, a presente obra inova pela sua interdisciplinaridade, acessibilidade, complementaridade e pelo seu conteúdo de referência para quem trabalha em evolução humana. O leitor é acompanhado ao longo de uma aventura de múltiplas facetas, explorando muitas perspectivas dos recentes avanços no conhecimento quanto às origens e migrações humanas no passado e
 focando uma temática que nunca havia sido tratada em livro: o património genético português.




«Há tempos que não aprendia tanto a ler um livro. Nem me divertia tanto, valha a verdade. A junção de uma especialista em genética populacional com uma jornalista de ciência criou uma obra interessantíssima, acessível, culta, com sentido de humor, que me apetece rebaptizar, à la Woody Allen: "Tudo o que gostaria de saber sobre a origem dos portugueses que saíram da África subsariana há muitos milhares de anos."»

Manuel Sobrinho Simões, IPATIMUP


«É um prazer ver as conclusões do nosso e de outros trabalhos em dispersões africanas tornadas tão acessíveis a um público mais vasto.»

Vincent Macaulay, Universidade de Glasgow


«É gratificante ver o nosso trabalho sobre o impacto das alterações climáticas nas populações europeias pré-históricas apresentado a um público alargado.»

Martin Richards, Universidade de Leeds


«É excelente que a nossa viagem genética a Belmonte se tenha revelado a primeira de muitas colaborações e que o nosso trabalho mútuo, da alvorada dos seres humanos em África à comunidade única de Belmonte, seja agora apresentado ao público de forma tão elegante e experiente.»

Doron Behar, Centro Médico Rambam, Israel

As Autoras

Luísa Pereira nasceu em 1974. Bióloga e doutorada em genética populacional humana, é investigadora no IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto) e Professora Afiliada na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Co-autora de aproximadamente sessenta artigos publicados em revistas científicas internacionais, tem liderado projectos de investigação multidisciplinares, intentando decifrar o passado evolutivo das populações humanas. Tem actualmente colaborações activas com colegas de catorze instituições distribuídas por dez países e quatro continentes.

Filipa M. Ribeiro nasceu em 1981. Licenciada em Jornalismo, a ciência está desde sempre entre as suas paixões intelectuais, tal como a escrita. Fez duas pós-graduações: uma em jornalismo médico e de saúde e outra em genética e direito. Concluiu um mestrado em Comunicação e Educação de Ciência e tem-se dedicado também aos estudos da utopia, interessando-lhe a relação entre aquela, a ciência e o conhecimento.
Conta com cinco anos de actividade enquanto jornalista de ciência e é autora de artigos publicados em revistas nacionais e internacionais na área do jornalismo de ciência e da gestão de conhecimento.

Da contracapa

Editado pela Gradiva em 2009 




quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

O CÂNTICO DE NATAL

 


Charles Dickens

O Cântico de Natal foi publicado pela primeira vez em 1843, e a grande popularidade de Dickens vem também dessa sua tendência para escrever em louvor da família, feliz e tranquila, tendo por cenário a época de Natal. Scrooge, um homem de negócios avarento e amargo, desumano e insensível, que só se preocupa com o dinheiro e o lucro e que detesta o Natal, recebe a visita de três Espíritos que pretendem fazer dele uma pessoa generosa e solidária.

O Autor

Charles Dickens (1812-1870) foi o romancista mais famoso e popular do seu tempo. A sua preocupação com as injustiças fez do autor a voz da consciência da sua época.

Da contracapa

 

Editado pela Leya SA em 2009


Nota de rodapé

Um clássico. Obrigatório ler.


terça-feira, 22 de dezembro de 2020

A CHINA ABALA O MUNDO

 



Ascensão de uma nação ávida

James Kynge

Aconteceu tudo muito repentinamente. Ainda há poucos anos a China pairava, para a maioria de nós, como uma presença grande mas distante. Hoje afecta e influencia tudo. A competição pelos nossos empregos, as nossas economias, as coisas que compramos, o desaparecimento da selva amazónica, o preço do petróleo, o equilíbrio de poderes no mundo e tantas das outras tendências que estão a modificar o mundo têm, pelo menos em parte, o dedo da China.

Este livro explica-nos a ascensão da China a partir de dentro. Descreve as pessoas e lugares que estão por trás da transformação da nação mais populosa da Terra e mostra como a emergência de um apetite desmesurado está a convulsionar o mundo. A China Abala o Mundo identifica as múltiplas forças de uma potência que se industrializa, mas mostra também que nem todos os gráficos relativos à China exprimem curvas ascendentes. De facto, muitas das influências que se fazem sentir na Europa e na América são manifestação de profundas fraquezas.

Em última análise, porém, a questão que a ascensão da China suscita resume-se à compatibilidade. Pode haver compatibilidade entre o Ocidente e um país que, no seu carácter e nas suas convicções, difere profundamente do mundo criado em clima de Pax Americana desde o fim da Segunda Guerra Mundial?

O Autor

James Kynge visitou a China pela primeira vez em 1982, ano em que estudou chinês numa universidade localizada entre o rio amarelo e a terra natal de Confúcio.  Voltou  em 1985, pouco depois de se ter licenciado em línguas orientais pela Universidade de Edimburgo, tendo desde então vivido e trabalhado na China ou em países vizinhos.

Em 2006 ano da publicação deste livro, contava com dezanove anos de jornalista na Ásia, tendo passado mais de uma década a escrever sobre o “Império do Meio” a partir deste país. As experiências colhidas durante esse período, em que o país deixou a periferia para ocupar um lugar central na cena mundial, constituem o material de base deste livro.

Recebeu vários prémios de jornalismo. Tem atividade regular como orador, conferencista e autor de programas sobre a China.

Da contracapa

Publicado pela Editorial Bizâncio 

Nota de rodapé

Este livro assume particular interesse por ter sido publicado há mais de uma década.




sábado, 19 de dezembro de 2020

O PEQUENO LIVRO DO GRANDE TERRAMOTO

 


Rui Tavares

O Pequeno Livro do Grande Terramoto, inicialmente publicado nos 250 anos da catástrofe, propõe uma abordagem inovadora da história. Talvez por isso, e sem dúvida por ter conseguido cativar um surpreendente número de leitores, foi considerado Melhor Ensaio 2005 (Público/RTPN).

Por entre factos e acontecimentos, hipóteses e teorias, cenários reais e imaginados, a escrita viva e cinematográfica de Rui Tavares acompanha-nos numa travessia a que é difícil resistir.

Qual a relação entre o Terramoto de 1755, o 11 de setembro de 2001, o tsunami de 2004 e os incêndios de Roma em 64 d.C.? Como seria Lisboa caso Terramoto não tivesse acontecido? Quais as repercussões culturais na Europa setecentista? De que modo as grandes calamidades mudam a nossa percepção do mundo? As respostas surgem – inesperadas, alternativas e fundamentamente arrojadas.

“Um livro excelente e uma referência obrigatória”

António Mega Ferreira, Visão

     Da contracapa

 

O Autor

Rui Tavares (Lisboa, 1972) é escritor e historiador, com estudos em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa, em Ciências Sociais pela Universidade de Lisboa e em História e Civilizações pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris, onde defendeu a sua tese de doutoramento sobre a censura portuguesa no século XVIII, «Le Censeur Éclairé», que constitui a base de O Censor Iluminado. Investigador associado do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, é actualmente policy leader fellow no Instituto Universitário Europeu de Florença. É cronista no jornal Público e comentador da RTP.
Com a Tinta-da-china publicou O Pequeno Livro do Grande Terramoto (prémio RTP/Público Melhor Ensaio 2005), traduzido em russo e que será em breve publicado em Itália; Pobre e Mal Agradecido (crónicas, 2006); O Arquitecto (teatro, 2007), também publicado no Brasil; O Regicídio (ensaio, 2008; com Maria Alice Samara), O Fiasco do Milénio (crónicas, 2009); A Ironia do Projeto Europeu (ensaio, 2012); Esquerda e Direita: Guia histórico para o século XXI (ensaio; 2015); O Censor Iluminado (ensaio; 2018). É coordenador da colecção Portugal, uma Retrospectiva, publicada na Tinta-da-china durante o ano de 2019.
As suas traduções de Cândido, ou o Optimismo, de Voltaire, e de Tratado da Magia, de Giordano Bruno, estão também publicadas na Tinta-da-china.

 

Publicado pelas Edições Tinta-da-China em 2009

 


LISBOA SETECENTISTA VISTA POR ESTRANGEIROS

 


Piedade Braga Santos, Teresa Rodrigues e Margarida Sá Nogueira

Os relatos dos estrangeiros constituem uma fonte histórica de reconhecida importância para o estudo da sociedade portuguesa. O olhar admirado dos homens que visitam Portugal na segunda metade de Setecentos dá-nos uma outra visão da capital do Reino. Mais distanciada, embora nem sempre destituída de preconceitos. Justificam-no diferenças de índole cultural, religiosa e de comportamento social que, no entanto, não invalidam o inegável valor histórico do seu testemunho.

Este texto permite conhecer algo mais da Lisboa de Setecentos: como se organizava o espaço citadino, que gentes o habitavam, quais os seus costumes. Contribuindo, certamente, para uma nova perspectiva sobre a vida quotidiana da capital portuguesa nos finais do Antigo Regime.

Da contracapa

Editado por Livros Horizonte em 1996


sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

NOCTURNO INDIANO

 




Antonio Tabucchi

Sinopse

Acreditou o autor que este livro [tão alusivo] poderia ser um guia para um amante de viagens improváveis. E não deixa de ser improvável esta demanda de um amigo desaparecido, sombra de um passado enigmático, numa Índia que apenas entrevemos em quartos de hotel, hospitais, estações ferroviárias. Uma Índia que no entanto se revela em diálogos com profetas nómadas, jesuítas portugueses, prostitutas de Bombaim, uma fotógrafa da miséria de Calcutá. Mas este misterioso ballet de sombras é sobretudo um hino à força criativa da linguagem, pois é graças a uma palavra evocada em várias línguas que o viajante se aproxima daquele que procura. E é graças à escrita que a viagem se torna livro, da insónia passa a sonho e do sonho ao texto.

O Autor

Escritor italiano nascido em 1943, em Pisa. Tendo sido professor de Língua e Literatura Portuguesa na Universidade de Génova, foi diretor do Instituto Italiano di Cultura em Lisboa. Dedicado ao estudo da figura de Fernando Pessoa, produziu ensaios sobre este autor e traduziu obras suas.
Paralelamente à sua atividade de pesquisa e crítica literária, criou uma notável obra como ficcionista, de onde se destacam Donna di Porto Pim (A Mulher de Porto Pim, 1983), Notturno Indiano (Nocturno Indiano, 1984), Piccoli Equivoci Senza Importanza (Pequenos Equívocos sem Importância, 1985) e Sostiene Pereira (Afirma Pereira, 1994). Esta última deu origem ao filme com o mesmo nome, realizado por Roberto Faenza e filmado em Portugal.
Em 2001, um artigo que escreveu para o jornal fancês Le Monde e que foi traduzido pelo jornal espanhol El País (acerca da liberdade de expressão), fez com que António Tabucchi fosse galardoado com o Prémio de Liberdade de Expressão Josep Maria Llado, na Catalunha, em Espanha.
Faleceu em Lisboa, a 25 de março de 2012.


Editado pelas Publicações D. Quixote em 2012

 


domingo, 13 de dezembro de 2020

A MINHA VIDA e as minhas experiências com a verdade




Mohandas K. Gandhi


Publicado pela primeira vez em Portugal, este testemunho ímpar torna-se tão mais importante quanto diariamente nos deparamos com os desafios lançados por questões éticas, pelo atropelo à liberdade e aos direitos humanos e por questões de grave exclusão social que urge enfrentar.

Nas suas próprias palavras, Gandhi guia-nos por algumas das suas experiências de vida e cada capítulo constitui pelo menos uma lição importante.

Todas as vivências, boas ou más, constituíram para Gandhi uma importante experiência e contribuíram para o seu objectivo de procura da verdade.

Uma das suas grandes crenças era a do uso de métodos de resistência pacífica como meio de protestar contra actos de opressão, usando o Direito Internacional para que se fizesse justiça. Gandhi nunca ergueu os seus punhos para ninguém e jamais exerceu actos de barbárie por mais que fosse provocado, humilhado e atacado.

Como gostava de dizer, a máxima «olho por olho» levará o mundo à cegueira e os conflitos a que hoje assistimos bem parecem demonstrá-lo, tornando mais importante do que nunca a leitura destas sábias palavras.

Da contracapa

Publicado pela Editorial Bizâncio em 2006 




sábado, 12 de dezembro de 2020

COMPREENDER A CHINA CONTEMPORÂNEA – um dicionário

 



Thierry Sanjuan (Dir.)

Edições 70, 2009


Notas de leitura

Nove mil kilómetros nos separam da China e no entanto, damos de caras com este país ao virar da esquina, ali naquela grande loja que tem de tudo.

Em simultâneo distantes e próximos, também pela História, o "Império do Meio" é uma realidade mal conhecida  dos portugueses, o que não  admira se atendermos também à língua e à vastidão deste país com uma cultura  milenar.

A China apesar dos seus problemas internos continua a crescer, o PIB multiplicou por mais 123 vezes desde 1949, e não é difícil encontrar um especialista que não afirme que deverá tornar-se dentro de poucas décadas na maior potência mundial.

É uma realidade complexa que importa conhecer. Os livros têm a capacidade de nos levar para longe, é o caso deste de que vos vou falar. A obra “Compreender a China Contemporânea – um dicionário”, com  300 entradas e 900 remissões, cumpre o papel  de apoio a quem pretenda começar a desvendar este “planeta”, como  alguém  já chamou a este  país imenso.

Elaborado sob a direção de Thierry Sanjuan, professor da Universidade de Paris 1, este título conta com contributos de 88 especialistas de economia, direito, antropologia, história, geografia, ciência politica, sociologia e urbanismo - o que lhe confere grande robustez.

Boas leituras.





quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

EDUARDO LOURENÇO E A CULTURA PORTUGUESA

 


Miguel Real


Nota solta

“Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa” é o título do excelente ensaio de Miguel Real,  centrado na figura ímpar de Eduardo Lourenço e na sua visão heterodoxa  no seio da cultura portuguesa.

Trata-se de uma obra plena de rigor e profundidade, que se assume como um guia para o estudo do pensamento do Filósofo que há pouco nos deixou.

O estudo é composto por quatro partes, percorre sucessivamente a “Questão Cultural”, a “Questão Política” , a  “Questão Estética” e por fim a “Questão Filosófica”. FC

O Autor

Miguel Real é filósofo e romancista, nascido em Lisboa mas sintrense por adopção, tem vasta obra publicada nos campos da ficção e do ensaio.

 

Editado pela QUIDNOVI em 2008






terça-feira, 8 de dezembro de 2020

SENHOR E SERVO

 



Leão Tolstoi


Tolstoi escreve aqui um livro que é literariamente admirável.

O tempo é o da servidão.

O lugar é a Rússia dos czares.

Um senhor ambicioso, que quer comprar uma floresta, sai com o seu servo numa noite de grande nevão. Com a tempestade, perdem-se e são obrigados a passar a noite no trenó. E é ao longo desta noite que Tolstoi nos dá a conhecer a relação entre senhor e servo, perfeitamente definida pelos cânones do regime, e como essa relação se vai alterar à medida que as horas passam e o fim parece chegar de forma dramática.

                                                                                                   Da contracapa

Editado pelas Publicações Europa-América em 2008


TEMPOS DIFÍCEIS

 




Charles Dickens


Alternando entre o universo particular de dezenas de personagens que se vão cruzando numa Inglaterra cinzenta em plena revolução industrial e longos quadros representativos da vida quotidiana de toda uma sociedade, Dickens constrói um fresco do seu tempo ao mesmo tempo que rega delicadamente as raízes da revolta contra o sistema que nele vigora.

Inspirado na sua própria experiência enquanto criança que teve de trabalhar numa fábrica para sustentar a família, Dickens retrata de forma pungente, neste romance, os riscos de uma sociedade que se esquece do indivíduo, esmagando-o pelas leis do mercado e pela desumanização dos próprios propósitos enquanto sociedade. Ao mesmo tempo, é precisamente no mundo da criança enquanto indivíduo que sobrevive a única esperança para essa mesma sociedade.

 

“Tempos Difíceis” é, talvez, a maior das obras-primas de Dickens mas, acima de tudo, é a mais importante prova de que a ficção pode mudar o mundo.

 

"O mundo em que vivemos e a forma como vemos as crianças e o seu papel na sociedade devem-se em boa parte à ficção de Charles Dickens."

Arnold J. Toynbee


"Em «Tempos Difíceis» Dickens conseguiu fazer o que poucos escritores conseguem numa vida inteira de escrita: mudou a mentalidade do seu tempo, definiu formas de comportamento social que se mantém nos nossos dias, pôs todo um império à beira das lágrimas e criou uma obra imortal que é tão empolgante e polémica hoje como quando foi publicada."

David Lodge

"Se houver algum escritor de língua inglesa que negue a influência de Dickens, está a mentir descaradamente."

Kingsley Amis


"Sempre invejei Dickens pela capacidade de condensar num número reduzido de personagens as qualidades e defeitos de toda uma sociedade e um tempo e nunca os tornar enfadonhos ou inverosímeis, mesmo quando o são."

William Golding (prémio Nobel de Literatura)

"Dickens foi e é o maior contador de histórias da nossa língua. Cada personagem seu, por mais insignificante que seja o papel que desempenha numa qualquer obra, tem a sua própria história que consegue sempre ter o impacto de uma comédia ou tragédia clássicas."

John Sutherland

"A ambição de qualquer escritor é conseguir ter a importância social e artística que Charles Dickens teve. Antes dele talvez só Shakespeare se tenha aproximado, depois dele ninguém esteve sequer perto."

Hilary Mantel

 

             Da contracapa

 

Editado pela E – Primatur em 2016

 


sábado, 5 de dezembro de 2020

A ARTE DE ARGUMENTAR


 

Anthony Weston


O presente livro ensina a avaliar e a redigir ensaios argumentativos, permitindo ao leitor não só exprimir e defender bem as suas ideias, mas também impedi-lo de se deixar adormecer pela retórica dos maus argumentos, infelizmente comuns nos mais diversos domínios. A Arte de Argumentar oferece-lhe, pois, a possibilidade de exercer com clareza e rigor as suas capacidades críticas.

“ De mim não aprendereis filosofia, mas antes como filosofar, não aprendereis pensamentos para repetir, mas antes como pensar.”

Immanuel Kant

 Da contracapa


Publicado pela Gradiva em 1996


quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

PENSAR DE A a Z




Nigel Warburton

- Sabe o que é a «resposta do político»?
- Numa discussão é válido optar pelo «mal menor»?
- Deverei tentar convencer o meu interlocutor com «sentimentalismo»?
- Poderemos confiar na «verdade de adágio»?

Este livro espantoso pode ajudar qualquer pessoa que queira saber como argumentar convenientemente, ter uma discussão sólida e defender os seus pontos de vista de forma racional e crítica. Usando exemplos inteligentes e organizados alfabeticamente, Pensar de A a Z pode não o ajudar a vencer todas as discussões mas de certeza dar-lhe-á a capacidade para distinguir uma boa discussão de uma discussão chocha.

O Autor

Nigel Warburton licenciou-se em Bristol e doutorou-se em Cambridge. Pertence, desde 1994, aos quadros da Open University  onde trabalha em part-time e tem vasta obra publicada na área da introdução à Filosofia. Conferencista regular da Tate Modern, tem um blogue famoso: The Virtual Philosopher.

Da contracapa

Publicado pela Editorial Bizâncio em 2012