sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

BERLIM, 1919 - 1933

 


Gigantismo, crise social e vanguarda: a encarnação extrema da modernidade.


Berlim, nos tempos da República de Weimar. Apenas catorze anos de democracia, entre o Império dos Hohenzollern e o Império Nazi (o III Reich). Catorze anos de produção de obras de arte, de inovações técnicas e de um fervilhar intelectual verdadeiramente excepcionais, embora tendo como pano de fundo a inflação, o desemprego, as lutas sociais.

Metrópole operária, a maior cidade comercial da Europa e capital da racionalização em todos os domínios industriais e domésticos, Berlim assemelha-se então a uma efervescente metrópole americana, numa atmosfera mais de apocalipse do que de "anos loucos", com os seus meios de alta-sociedade, com os seus lugares de má-fama e os seus inúmeros teatros, cinemas, cabarés e grandes armazéns.

Da revolta do expressionismo quase em extinção ao escárnio dadaísta e às primeiras manifestações de um realismo violentamente caústico, ocorreu a irrupção de uma geração nova: Otto Dix e Ernst Piscator, Bruno Taut e Berthold Brecht, Kurt Weill e Fritz Lang... até à bancarrota em Wall Street e à chegada de Hitler ao poder, a 30 de Janeiro de 1933. Será que este período mítico foi a prefiguração da Berlim de finais do Século XX?


Edição francesa dirigida por Lionel Richard

Edição portuguesa dirigida por Carlos Araújo

Da contracapa


Editado pela Terramar

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