Narrativa Histórica
João Fortuna Campos
Conhecido desde a antiguidade, o cancro da mama continua a constituir um dos maiores problemas de saúde pública.
A radicalidade do tratamento cirúrgico – mastectomia radical – emergiu no século XVIII, para se tornar exclusiva na segunda parte do século XIX com William Halsted, e durante cerca de cem anos, foi considerada o “estado da arte”. Sendo uma doença plena de heterogeneidade, quer na clínica, quer na morfologia e ainda na biologia, provocou controvérsia entre os cirurgiões acerca da eficácia do tratamento agressivo e da qualidade de vida após o mesmo. Dada a alta taxa de recorrência local e posterior metastização, sem uma mais-valia no tempo de sobrevida levou à execução de cirurgias menos radicais.
Assim, nasceu o conceito de cirurgia conservadora, na qual só se remove o tumor sempre com margens livres, preservando ao mesmo tempo a forma e o aspecto da mama, e que é a prática hoje aceite em todo o mundo.
A narrativa histórica deste livro mostra o papel da evolução da cirurgia na tentativa de poder ajudar na cura desta doença, em conjunto com outros tratamentos.
Da contracapa
O Autor
João Fortuna Campos, Cirurgião Geral, aposentado da função pública. Adquiriu todos os títulos da Carreira Médica Hospitalar. Obteve o título de Cirurgião Geral pela Ordem dos Médicos com prestação de provas públicas.
Continua a desenvolver Acções de Sensibilização
sobre a patologia mamária em vários locais de trabalho, apelando à
Responsabilidade Social das empresas para que incentivem as suas colaboradoras
a fazer diagnóstico precoce do Cancro da mama. Nos tempos de lazer, procura
fazer palestras sobre os seus antepassados cirurgiões, e assim tornou-se membro
da secção de História da Medicina da Ordem dos Médicos, onde já apresentou
várias comunicações.
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