Realidade e utopia por terras de Mortágua nas primeiras décadas do Séc. XX
João Paulo Gaspar de Almeida e Sousa
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Sinopse |
A dimensão da pesquisa e narrativa em torno da utopia e esoterismo por terras de Mortágua, são dominados e omnipresenteados pelo sonho de um Homem, Basílio Lopes Pereira, em torno do nome Irmânia: a Vila da Irmânia, a região da Irmânia, a Escola Livre da Irmânia e outras actividades.
Não
dá para pensar porque é que um dos dois únicos centros republicanos da Beira
Alta, aquando da implantação da República, estava na Marmeleira? E o que dizer
de alguém querer dar um nome diferente à sua aldeia, fruto de uma utopia
pessoal, e conseguir o seu uso nos sobrescritos do correio? Por exemplo não
será estranha a existência de actividade maçónica organizada numa aldeia da
Beira Alta? Como justificar como utopia que uma região tenha uma forma
geométrica e uma designação de cariz esotérico? E que movimentações
socioculturais explicam a intensa actividade cultural numa aldeia de Mortágua,
com a criação de um jornal, um teatro, uma Biblioteca Popular e mais tarde de
uma Escola Livre?
Da contracapa
O Autor
João Paulo Gaspar de Almeida e Sousa nasceu em Coimbra, a 2 de agosto de 1954. Tem raízes familiares em Mortágua, mantendo forte ligação a esta Terra, não dispensando visitá-la pendularmente.
Licenciou-se em Medicina em Coimbra exercendo funções no SNS como médico intensivista no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
As preocupações humanistas assumem em si o gosto de olhar as Pessoas e os Territórios, do passado ao presente, numa visão holística de que é mister a História. Neste contexto surge a ligação ao Núcleo Museológico da Irmânia e a valorização de assuntos históricos, ligados ao território de Mortágua. É um apelo já manifestado com o livro “Andaram por aqui os franceses….A 3ª Invasão Francesa em Mortágua”(2016).
A presente obra, germinada há anos, sofreu vicissitudes na sua escrita, condicionadas pela actividade profissional, com a interrupção pela sua incursão, com outras funções no Serviço Público, no Instituto Português do Sangue e da Transplantação. O regresso permitiu-lhe continuar, nos intervalos da sua actividade, a pesquisa e a escrita apaixonadas sobre os acontecimentos e os Cidadãos referidos neste livro, que não quis “deixar para trás”
Edição da MinervaCoimbra
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